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COMUNICADO IMPORTANTE – 14/04/2020

PREZADOS PARTICIPANTES, ASSISTISDOS E PENSIONISTAS

O mês de março foi um dos meses de maior impacto sobre as principais economias do mundo. O mês iniciou com o mundo enfrentando o aparecimento da Covid-19 e seus reflexos imediatos. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou status de pandemia para a contaminação de coronavírus, ou seja, situação quando uma doença não se restringe a apenas uma região específica, mas sim por todo o mundo. Com isso diversos países adotaram medidas restritivas com o intuito de evitar aglomerações de pessoas e a propagação do vírus. Vimos também a adoção, por muitas empresas, do trabalho à distância para proteger seus funcionários e obedecer às recomendações de órgãos responsáveis.

Com relação à economia, vemos uma deterioração considerável, com risco iminente de uma recessão mundial:

– Na China, houve queda de 13% na produção industrial e 20% no varejo nos dois primeiros meses do ano em relação ao ano anterior e que não voltou plenamente até o começo de abril.

– Nos EUA, os pedidos semanais de seguro desemprego subiram de 211 mil na primeira semana de março, para 282 mil na 2ª semana, para 3,3 milhões na 3ª semana e 6,6 milhões na 4ª semana.

– Na Europa, o PMI (índice de gerente de compras, onde acima de 50 apresenta expansão do setor manufatureiro e abaixo uma retração do mesmo) de serviços da Itália caiu para um nível nunca antes visto em qualquer PMI na história (17,4), o mesmo ocorrendo com a Espanha (23,0).

– No Brasil, o BACEN – Banco Central do Brasil em seu relatório Focus que é publicado semanalmente, iniciou o ano de 2020 com a previsão de PIB (Produto Interno Bruto), indicador que mede o crescimento do país, em 2,4% para esse ano. A previsão atual, divulgada em 13 de abril, já aponta uma previsão de PIB negativo de 1,96% para o ano. O relatório traz ainda uma expectativa de uma inflação ainda mais baixa e possíveis cortes na taxa Selic.

Portanto, neste cenário tivemos um aumento abrupto de volatilidade, uma deterioração dos ativos de riscos globalmente, o que levou a uma migração dos investimentos para opções mais seguras, como os títulos do Tesouro Americano, impactando de forma negativa muitas classes de ativos, como exemplo, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, Ibovespa, que fechou o mês com resultado negativo de 29,90%.

Com relação aos investimentos do Plano, esclarecemos que estamos acompanhando de perto os desdobramentos, em conjunto com o Comitê de Investimentos da Entidade, consultores especializados de investimentos e com os bancos responsáveis pela gestão dos investimentos. Semanalmente é enviada uma carta para os membros dos órgãos estatutários com um resumo dos gestores e estratégias até o momento.

Adiantamos que, apesar da grande volatilidade do cenário e da mudança de expectativa, o momento é de manter a calma, sem realizar grandes movimentos, principalmente pelo fato de que o objetivo de investimentos de um plano de previdência deve mirar o longo prazo. Lembramos que a política de investimentos do Plano é bastante diversificada, com exposição em diversas classes de ativos, porém, conforme citado acima, o mês de março foi um mês totalmente atípico e é normal em momentos como esse, dado a forte volatilidade, haver extrapolações nos limites de risco e/ou alocação.

Importante lembrar que a RaizPrev oferece aos seus participantes perfis de investimentos (superconservador, conservador, moderado e agressivo), sendo que cada participante deve escolher o perfil que melhor represente o seu apetite a risco.

Nos próximos comunicados divulgaremos os resultados dos Investimentos referente ao mês de março e também mais detalhes sobre as a gestão dos investimentos da Entidade.

Atenciosamente

Suzi M M de Aguiar

Diretora Superintendente

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